A diretora executiva da Citroën, Linda Jackson, declarou no Salão do Automóvel de Genebra que pode abandonar o Mundial de Rally em 2020 “se o regulamento não incluir carros híbridos“. “O mundo está mudando, como fabricantes, não podemos apoiar e sustentar algo que não reflete o que está acontecendo na sociedade. Trabalhamos para que os veículos que fabricamos cumpram as regulamentações sobre emissões de CO2 e que nossa linha ofereça versões de carros elétricos“, disse Jackson, explicando que a competição deveria seguir o mesmo caminho.
No início deste ano, Jean Todt já disse claramente que a hibridização do WRC é o caminho que deve ser percorrido de forma compulsória. A experiência de ver os fabricantes desistirem da Fórmula 1 e até mesmo o WEC para estar na Fórmula E, não deve ser ignorada.
“Atualmente, ainda podemos estabelecer uma relação entre o C3 e o carro do Mundial de Rally, mesmo que não ofereçamos uma versão esportiva do C3. Estar no WRC ainda proporciona notoriedade e impacto, mas aumenta as diferenças entre carros de rua e aqueles utilizados no WRC, será mais complicado estabelecer essa relação. E isso acontecerá com a eletrificação de nossos modelos, porque você usaria algo que não está de acordo com o que sua marca oferece“, disse Jackson.
